24 de junho de 2022

Todo projeto arquitetônico visa ser exclusivo, único e ao mesmo tempo, atender a todos, portanto para início de conversa, falar sobre projeto de acessibilidade é fundamental sim!
Já imaginou um cenário em que um cadeirante necessite de ser carregado por um terceiro para entrar em um local público, como por exemplo uma escola ou hospital? E isso, simplesmente, porque esse local não foi planejado para outras realidades e possui apenas escadas?
No mundo globalizado e tecnológico no qual vivemos, dá pra imaginar que seres humanos possuem maior acessibilidade dentro de um universo digital do que no mundo real?
Já parou para pensar nos critérios que devem ser levados em conta na hora de desenvolver um projeto arquitetônico que contemple uma boa acessibilidade?
Acessibilidade é LEI?
A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social; constituindo um atributo essencial do ambiente que garante a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Nos anos 2000, foi lançada a Lei Nº 10.098, a primeira totalmente voltada para a acessibilidade. Essa lei assegurou a quebra de paradigmas cotidianos, fossem eles urbanos, arquitetônicos, na comunicação ou no transporte. A autonomia das pessoas com deficiência e suas respectivas oportunidade começou a ser garantida legalmente.
Em 2004, saiu o Decreto Nº 5296 reforçando o que lei Nº 10.098 já dizia, como atendimento prioritário, projetos arquitetônicos e urbanísticos acessíveis, acesso a comunicação e informação, e trouxe de novo as normas técnicas da ABNT como parâmetros de acessibilidades a serem seguidos.
Graças a esse decreto, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) lançou vários padrões de acessibilidade. Todos esses parâmetros estão reunidos no manual da ABNT 9050, e têm como foco a acessibilidade em um projeto, construção, instalação e adaptação de edificações.